A proposta deste trabalho é analisar a Base Comum Nacional como sendo uma estratégia de manutenção da colonização do poder que tem como ponto fundamental a colonização dos saberes. Neste intento, o conhecimento poderoso de Michael Young tem sido considerado uma grande referência para o desenvolvimento de um currículo nacional e para eleição de um conhecimento especializado como sinônimo de currículo. É por isto que desejamos enfrentar o “novo” Young para que possamos compreender criticamente a quem interessa, de onde está vindo a Base Nacional Comum e para quem esta serve. Neste enfrentamento, os estudos pós-coloniais se apresentam como importante instrumento de análise para este ensaio de caráter teórico.